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O IMPACTO DO PATRIMÔNIO SOCIOEMOCIONAL NOS NEGÓCIOS FAMILIARES

Gestão
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Como os objetivos não econômicos influenciam a orientação empreendedora ao longo das gerações no comando das empresas

Com Alberto Ferreira

O conceito de patrimônio socioemocional tem sido um dos focos de pesquisa sobre famílias empresárias, pois auxilia no entendimento de como objetivos não econômicos influenciam na gestão dos negócios e como eles progridem ou não através das gerações.

O desejo da família de manter o controle e a influência nas empresas, o apego emocional, a identificação e os vínculos sociais possibilitados pelos negócios têm um impacto, positivo ou negativo, em como as famílias definem a estratégia dos seus negócios e sua cultura.

Uma das questões que se costuma colocar é se esses objetivos tendem a causar um conservadorismo excessivo, um baixo investimento em crescimento ou a falta de foco nos resultados ou a orientação para o longo prazo. Alternativamente, há uma visão de que o apego emocional ao negócio tenderia a gerar um compromisso em gestores e colaboradores que estimula uma cultura que favorece a orientação empreendedora, a segurança e a estabilidade necessárias para assumir riscos estratégicos.

Uma pesquisa publicada na Brazilian Administration Review em 2022 por Mucci, Beck e Ferrari, da Universidade de São Paulo e da Universidade Regional de Blumenau, investigou a associação do patrimônio socioemocional com o conceito de orientação empreendedora, especialmente importante nas gerações seguintes ao do empreendedor fundador. Foram estudadas 107 empresas brasileiras dos setores têxtil e de confecções de diversos tamanhos e gerações no comando.

Foram investigadas duas hipóteses. A primeira, de que o patrimônio socioemocional é positivamente relacionado a três fatores que definem a orientação empreendedora — a inovação, a proatividade e a disposição à assunção de riscos. A segunda hipótese é que essa correlação positiva seria maior nas empresas na primeira geração, comparadas com aquelas em gerações mais avançadas. Pesquisas anteriores mostraram resultados contraditórios, algumas comprovando, outras refutando as hipóteses.

O modelo teórico e as hipóteses são mostrados na figura abaixo:

Pelos resultados da pesquisa, a hipótese que relaciona o patrimônio socioemocional positivamente com a orientação empreendedora foi evidenciada. As famílias empresárias mais dispostas a manter sua propriedade e gestão e a preservar sua tradição foram as que se mostraram com maior tendência a ser inovativas, proativas e propensas a assumir riscos.

Em relação ao ciclo de vida da empresa, somente as correlações com inovação e assunção de riscos foram demonstradas. Um insight relevante dos resultados é que o grau do patrimônio socioemocional não alterou as métricas de inovação e assunção de riscos nas firmas na primeira geração, enquanto o impacto nas firmas de segunda, terceira e quarta gerações o impacto é significativo.

Esse resultado reforça a importância de que estratégias direcionadas à preservação da tradição familiar, apego emocional, controle e influência e a processos de inovação sejam desenhadas de forma intencional por famílias empresárias como parte do seu processo de planejamento e de sucessão, pois as evidências são que seu sucesso no longo prazo, quando já estiverem sendo lideradas pelas gerações seguintes, depende dessa combinação.

A íntegra da pesquisa pode ser acessada aqui (Mucci, D. M., Beck, F., & Ferrari, A. (2022). Socioemotional wealth and entrepreneurial orientation in different family businesses’ generational stages. Brazilian Administration Review, 19(2), e210053)

Alberto Ferreira é alumnus do MBA Executivo – Finanças (1992) e do Mestrado Profissional em Administração (2021), um dos coordenadores do Comitê Alumni de Empresas Familiares e membro do Comitê Alumni de Empreendedorismo/Startups. É cofundador e CFO da startup CannaCare Saúde & Bem-Estar, professor-convidado da Educação Executiva do Insper, sócio da consultoria People & Business Solutions e conselheiro de administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

Alberto Ferreira

Este artigo foi integralmente reproduzido da newsletter InsperNegócios

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